segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VINDA DE MÉDICOS CUBANOS PODE ACABAR COM ABUSO DOS QUE COBRAM MUITO E DÃO POUCO NOS PSFs

As duas primeiras médicas cubanas que atuarão em Afogados da Ingazeira estiveram conhecendo a cidade, visitaram a Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios e seguiram para a recepção organizada na pousada de Brotas. Elas receberam das mãos do Prefeito José Patriota cestas contendo algumas das delícias da culinária sertaneja, como rapadura preta, batida de rapadura na palha, alfenim, mel agroecológico e castanhas da cooperativa mãos crioulas, produzida pelas associações rurais de Umbuzeiro e Leitão da Carapuça.
A noite foi animada com apresentações de frevo, reisado e xaxado, pelo balé popular de Afogados, e show musical de Gustavo Pinheiro, que caprichou na interpretação de músicas de Maciel Melo, Luiz Gonzaga e outros artistas nordestinos.
As médicas ficaram impressionadas com a beleza de Afogados da Ingazeira e se emocionaram com a calorosa acolhida que tiveram em sua chegada. Com larga experiência em saúde da família e atenção básica, as médicas Mônica e Mirna já prestaram seus serviços em países da África, como Gana e Angola, e na Venezuela, na época do ex-presidente Hugo Chávez.
Nas próximas duas semanas passarão por um período de adaptação. Elas conhecerão todo o município, incluindo a zona rural, as unidades de saúde, e terão reuniões para conhecerem o mapa epidemiológico do município, as estratégias e o planejamento da Secretária Municipal de Saúde. Segundo o Secretário de Saúde, Gildázio Moura, até Novembro mais quatro médicos cubanos chegam para atender a população de Afogados da Ingazeira.
A vinda das profissionais, fruto do programa federal,  promete quebrar uma escrita que revoltava na saúde local, assim como ainda ocorre em outras cidades : o leilão de médicos para o programa e a submissão a que eram obrigados a aceitar escalas que não conseguiam cumprir o que era definido pelo programa.por 

domingo, 22 de setembro de 2013

Ejaculação retardada: conheça as causas e os tratamentos

A prevalência parece ser baixa: aproximadamente 5% dos homens apresentam ejaculação retardada em algum momento da vida, de acordo com os médicos. "No entanto, acreditamos que esse número seja muito maior, já que a maioria dos homens tem vergonha de procurar ajuda", afirma o urologista Milton Skaff, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Segundo o médico, essa disfunção sexual pode ter causas tanto psicológicas quanto físicas, mas é possível reverter a situação com tratamento individualizado. 

Atraso do orgasmo

Ao contrário da ejaculação precoce, a retardada ocorre quando o homem demora muito para ejacular durante a relação sexual - ou até não consegue (problema chamado de anejaculação). No entanto, a ereção do pênis e desejo sexual existem. 
Disfunção prejudica a autoestima
Milton Skaff conta que o tempo médio para que a ejaculação aconteça durante o sexo é em torno de cinco minutos, mas é possível controlar e prolongar conscientemente esse tempo. "No caso da ejaculação retardada, entretanto, esse atraso não é consciente- o homem quer chegar ao orgasmo e não consegue, mas o tempo vai variar para cada um", comenta. 
O problema pode não trazer malefícios diretos à saúde, mas prejudica a qualidade de vida masculina. "Há um impacto na autoestima e na autoconfiança, o que pode gerar dificuldades no relacionamento amoroso", comenta o urologista Milton. Ele conta que a disfunção sexual pode ser temporária, principalmente quando as causas são psicológicas. "Ainda assim, é fundamental conversar com o seu médico para esclarecer e identificar melhor o problema", aconselha. 

Causas psicológicas

Na maioria das vezes, a deficiência de ejaculação é causada por fatores psicológicos. Um determinado problema que cause tensão, estresse ou medo no homem é capaz de interferir no organismo e prejudicar o orgasmo. "Pode ser desde um trauma na infância que repercute na idade adulta até o medo de engravidar por conta da relação sexual", exemplifica o urologista e andrologista Cláudio Gorga, da Unimed Paulistana. Confira alguns motivos: 
  • Culpa/ansiedade por motivos religiosos
  • Medo de engravidar
  • Estresse
  • Traumas na infância ou fase adulta
  • Tensão durante o ato sexual por motivos diversos
  • Preferência da masturbação à relação sexual.

Masturbação influencia?

Conversar com o seu médico é fundamental
Em alguns casos, sim. Muitos dos homens que apresentam ejaculação retardada numa relação sexual, não conseguem ejacular normalmente ao se masturbar. "Há pacientes, principalmente os mais jovens, que têm preferência por masturbação em vez do ato sexual e não conseguem sentir prazer suficiente para ejacular durante a relação", comenta Milton Skaff. Segundo o urologista, este comportamento pode estar muito ligado ao nervosismo e à ansiedade da relação sexual, da pressão para ter um bom desempenho ou do fato de ter que chegar ao orgasmo junto com outra pessoa. 
Também podem existir situações em que o homem - sobretudo adolescente, que ainda não teve muita experiência sexual - está acostumado a se masturbar fazendo uma pressão excessiva com a mão. Na hora da relação sexual, pode ser que a pressão da penetração vaginal sobre o pênis seja menor do que a realizada com as mãos, dificultando o estímulo no homem para chegar ao orgasmo e ejacular. 

Causas orgânicas

Entre as causas orgânicas mais comuns, está o uso constante de medicamentos antidepressivos. "É comum este tipo de medicação causar retardo ou mesmo grande dificuldade ejaculatória", explica Cláudio Gorga. O envelhecimento também é outro fator influente. "Conforme a idade avança, há uma diminuição da sensibilidade do pênis, afetando a facilidade de atingir um orgasmo", esclarece o urologista Milton.
Os fatores orgânicos que mais estão relacionados são:

- Abuso de álcool e drogas;
- Diabetes;
- Uso de antidrepressivos e outros medicamentos específicos;
- Esclerose múltipla;
- Distúrbios hormonais;
- Lesões neurológicas;
- Problemas decorrentes do envelhecimento. 

Tratamento individualizado

Uma vez levantadas as causas da ejaculação retardada, o médico deverá fazer um tratamento específico, com ou sem medicamentos, dependendo dos motivos que levaram à disfunção. "Geralmente, é preciso fazer um trabalho que vai envolver diferentes especialidades. Tanto o urologista quanto psicólogo ou especialidades médicas de alguma doença específica - como um endocrinologista no caso de diabetes", comenta Milton Skaff. 
O terapeuta sexual também é um ótimo profissional para ajudar a melhorar a relação, principalmente quando a ejaculação retardada atinge um estado que causa frustrações para o casal. "Também é preciso trabalhar a autoestima e a autoconfiança, além de identificar possíveis motivos que causem estresse e tensão no homem", complementa o urologista Milton. http://www.minhavida.com.br

Ejaculação precoce atinge 40% dos homens, mas pode ser curada

A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, estima-se que um em cada quatro brasileiros sofram do problema, que se caracteriza quando o homem não consegue controlar a ejaculação. "Às vezes, o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação, explica Archimedes Nardozza , presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e médico do Hospital São Luis". 
Ejaculação precoce
Comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência, ela se torna doença quando se estende pela maturidade comprometendo a vida sexual do homem na maioria, senão em todas relações sexuais que pratica. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, o transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como a disfunção erétil e a depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal. 
O que é ejaculação?
Do ponto de vista do funcionamento físico, segundo Archimedes, a ejaculação acontece em dois estágios. No primeiro (que pode ser controlado), há a expulsão efetiva do sêmen dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai a urina.  
Como detectar a ejaculação precoce?
Não há uma duração considerada ideal para medir o momento certo da ejaculação, já que o que conta é a satisfação do casal durante o sexo. "Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Costuma-se seguir um padrão de cinco minutos após a penetração ou, antes que ela ocorra, para identificar o problema. Mas a definição está tanto na sua percepção quanto na do parceiro de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado", explica o especialista em saúde masculina Érico Roldave. "Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante quando o problema é crônico e isso pode trazer dificuldades maiores como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal", continua Érico.  
"A principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem".
Quais são as causas da ejaculação precoce?
Para o especialista em saúde masculina, Archimedes, a principal causa da ejaculação precoce é o desequilíbrio emocional do homem, seja por insegurança, por cansaço ou até por alguma decepção ou mágoa da parceira. "O homem tem muito medo de falhar e ter sua masculinidade colocada à prova ou de não corresponder às expectativas e isso só agrava a situação na hora da relação sexual", explica ele. "Outro fator bastante relevante é o nível de intimidade e de afeto que o homem mantém com sua parceira. Se for um relacionamento conturbado, certamente ele terá seu desempenho afetado."  
Ejaculação precoce
Outras causas
-Coito rápido: relação sexual rápida após a penetração.

-Prostite aguda: "é uma inflamação na glande, base da cabeça do pênis, que ocasiona uma maior sensibilidade no pênis provocando a ejaculação precoce", explica Érico.

- Falta de desejo: "problemas conjugais podem fazer com que o homem perca o interesse pela parceira e isso acelera a ejaculação, que deveria ocorrer por prazer e não por falta de apetite sexual ou outros problemas", explica Archimedes.  


Tratamento
Existe tratamento tanto medicamentoso quanto psicoterápico. Os medicamentos devem ser prescritos por um especialista. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo.

Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos, são contra-indicados para as pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Já no que diz respeito à saúde emocional, a sugestão de Archimedes é a reorientação e reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal.

"É importante entender se de fato há um caso de ejaculação precoce ou o homem acredita que tem o problema", explica ele. "Muitas vezes o desempenho do homem está normal, mas ele acha que não está satisfazendo a parceira e daí entra em pânico. É falta de informação e de diálogo".

Outras opções de tratamento são as técnicas de distração, compressão e stop-start. O objetivo destes tratamentos é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estágio da ejaculação, para que ele possa controlar quando deseja ejacular, evitando a frustração. "Elas ajudam, mas se o problema for emocional, caso as motivações sejam físicas, só amenizarão o problema", explica Érico. 
Técnica de distração
De acordo com esta técnica, durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue do sexo, geralmente algo desagradável como contas a pagar, uma lembrança triste ou em alguma mulher que não o atrai. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Ele deve usar esta técnica para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação. 

Técnica de compressã
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O homem deve comprimir a base da cabeça do pênis por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. "Fazendo esse movimento, ele dificulta a entrada de sangue no pênis e retarda um pouco a ejaculação", diz Archimedes. 

Técnica stop-start

O homem é orientado a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos, quando estiver próximo ao momento de maior excitação.  http://www.minhavida.com.br

Pequenos sintomas podem sinalizar uma DST

Os números são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde sugere que mais de 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma doença sexualmente transmissível (DST). Desse total, cerca de 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. "É importante ressaltar que os problemas causados pelas DSTs podem aumentar em até 18 vezes as chances de contrair o vírus da Aids (HIV)", diz a ginecologista Rosa Maria Leme. "Existem diversas doenças, como a herpes, por exemplo, que apresentam sintomas que logo desaparecem, mas o vírus continua presente. Por isso é importante ficar sempre atento."

As doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual, por meio do sexo sem proteção - sem o uso decamisinha - com uma pessoa que esteja infectada. Geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, uma vez que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das doenças das reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como a incapacidade de engravidar e até mesmo a morte. Entre as doenças classificas como DSTs estão a Aids, gonorreia, clamídia, HPV, sífilis, entre outras.

Mas será que todos os sinais do corpo podem sinalizar uma DST? Para você entender mais sobre o assunto, o MinhaVida destacou abaixo as principais características que acendem o sinal vermelho e pedem uma consulta de emergência com o seu ginecologista .

Secreção vaginal ou corrimento

Corrimento
A especialista explica que pequenas secreções claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, são normais. O problema é quando o sintoma persiste. "Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. A mulher precisa ficar atenta, principalmente quando ela nunca apresentou nenhum sinal de corrimento", explica a especialista.  

Verrugas genitais

Elas funcionam como um alerta do corpo e precisam de exames específicos para serem analisadas. "O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero", explica a ginecologista. 

Cheiro forte

Ao perceber um cheiro forte não característico, na região da vagina, busque um especialista. "O odor ruim pode estar totalmente ligado a uma bactéria e a uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme. 

Coceira

Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida, que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)". 

Dor durante a relação sexual

Dores durante o sexo também podem sinalizar que algo não anda bem. "Principalmente nas mulheres que apresentam feridas internas na maioria dos casos de DST, a dor durante a penetração pode ser preocupante. Sinais como forte ardência e incômodo indicam que algo não vai bem e uma visita ao médico precisa ser agendada ", explica a especialista. 

Grupo de risco

Preservativo -DST
As mulheres que estão no grupo de risco das DSTs precisam de cuidados ainda maiores. "Mulheres com muitos parceiros sexuais ou que não usam métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha, precisam de uma consulta urgente com um especialista, pois além de estarem colocando a saúde em risco, estão ameaçando a de seus parceiros", alerta Rosa Maria Leme. 

Visite o ginecologista

Para afastar o risco de doenças, a consulta com o especialista e a realização de exames preventivos é essencial. "Toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários".  

Adolescentes no grupo de risco



Um outro estudo realizado pelo National Health and Nutrition Examination Survey sugere que uma em cada quatro adolescentes americanas sofrem de alguma doença sexualmente transmissível. O problema mais comum entre as jovens era o vírus do HPV ( 18,3% das adolescentes) e a clamídia (3,9% das meninas). O estudo contou com a participação de 838 adolescentes americanas, com idade entre 14 e 19 anos. As meninas eram entrevistadas e examinadas para detectar doenças como: gonorreia, clamídia, tricomoníase, herpes e HPV.

Outro dado que também chamou a atenção dos pesquisadores foi o tempo em que as participantes levaram para serem infectadas. Um ano depois de iniciar a vida sexual, 19,2% já possuíam alguma DST. Os cientistas alertam que as doenças podem levar à complicações a longo prazo, tais como a doença inflamatória pélvica, a infertilidade e o câncer cervical ou até mesmo aumentar o risco de infecção pelo HIV. Depois de analisar os resultados da pesquisa, os cientistas reforçam a importância da orientação sexual dentro das salas de aula. Tudo para informar as jovens e aumentar o nível de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

O que é Câncer de colo do útero?

É um tipo de câncer que demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que dão origem ao câncer do colo do útero são facilmente descobertas no exame preventivo. Conforme a doença avança, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. O colo do útero é a parte do útero localizada no final da vagina. Por localizar-se entre os órgãos externos e internos, fica mais exposto ao risco de contra doenças.Getty Images

Causas

A principal causa é a infecção por alguns tipos de vírus chamados de HPV - Papiloma Vírus Humano. Fatores como o início precoce da atividade sexual, a diversidade de parceiros, o fumo e a má higiene íntima podem facilitar a infecção.

Prevenção

A melhor maneira de se prevenir é fazendo o exame preventivo (Papanicolaou). As lesões que precedem o câncer do colo do útero não têm sintomas, mas podem ser descobertas por meio do Papanicolaou. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%.

O que é o exame preventivo?

É a coleta da secreção do colo do útero, utilizando espátula e escovinha. O material é colocado em uma lâmina de vidro para ser examinado posteriormente num microscópio. Todas as mulheres que têm ou já tiveram atividade sexual, principalmente aquelas com idade de 25 a 59 anos devem fazer o exame preventivo. As mulheres grávidas também podem fazer o preventivo.

Quais os cuidados para a realização do exame preventivo?

Não ter relação sexual, nem mesmo com camisinha, dois dias antes do exame; não usar duchas ou medicamentos vaginais nos dois dias anteriores ao exame e não estar menstruada (regulada). Em caso de sangramento fora do período menstrual, a mulher deve procurar o serviço de ginecologia.

O exame dói?

O exame é simples e rápido. Pode, no máximo, provocar um pequeno incômodo. No entanto, esse desconforto diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for feito com delicadeza e boa técnica.

O que fazer após o exame?

A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame - ambulatório, posto de saúde ou centro de saúde mais próximo - na data marcada para saber do resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado.

E se o resultado der alguma alteração?

O médico deverá encaminhar a mulher para a realização de outro exame mais detalhado. Caso seja necessário, será feito um tratamento.

Com que freqüência deve ser feito o preventivo?

Caso o exame não tenha apresentado qualquer alteração, a mulher deve fazer o preventivo no ano seguinte. Se novamente não houver alteração, o exame poderá ser realizado de três em três anos.
Fontes e referências:

Câncer de Próstata É FÁCIL E SEGURO FAZER DIAGNÓSTICO PRECOCE

A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino situada na base da bexiga, dentro da qual passa a uretra, por onde sai a urina. Segundo estimativa do INCA, o número de casos novos de câncer de próstata estimados para o Brasil no ano de 2008 é de 49.530. Estes valores correspondem a um risco estimado de 52 casos novos a cada 100 mil homens. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais frequente em todas as regiões do Brasil. Mais do que qualquer outro tipo de câncer, este é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Com o diagnóstico precoce e tratamento adequado, a cura é superior a 90%. Entretanto, no Brasil, é o quarto tumor responsável por mortes por câncer. Quando está confinado à próstata, o tratamento pode ser cirúrgico ou radioterápico, com altas chances de cura. Quando a doença se dissemina para fora da próstata seu progresso é lento, porém fatal.

Cerca de 10% dos casos de câncer de próstata apresentam base genética. Quando ele ocorre em um parente de primeiro grau, o risco dobra em relação à população; quando ocorre em dois membros da família, o risco quintuplica. Na grande maioria dos casos os sintomas só aparecem tardiamente na evolução da doença. Daí a importância de se fazer a prevenção e avaliação para diagnóstico precoce, descobrindo a doença antes de se ter sintomas.

O diagnóstico do câncer de próstata consta de palpação digital da próstata (toque retal), da dosagem no sangue do PSA (Antígeno Prostático Específico) e do exame de imagem da próstata (ultrassonografia, ressonância magnética). O PSA é uma substância produzida pela próstata que aumenta quando ela está doente. A presença de alteração do PSA não quer dizer que se trate de câncer, pois existem outras doenças que também levam a um aumento, entretanto, é um importante orientador para outras investigações. Estas medidas devem ser iniciadas aos 40 anos. Devem ser antecipadas em 5 anos na presença de maior risco, como no caso de história de câncer de próstata na família e para indivíduos da raça negra. Uma alimentação com base em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em vegetais, selênio, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3, tem indicado proteção para o desenvolvimento desta neoplasia. Alguns estudos apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata.

Política Nacional de Saúde do Homem

A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares (como o Acidente Vascular Cerebral, o AVC), outras doenças cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata também está entre as causas mais freqüentes de mortes. O crescimento de óbitos por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006, segundo o instituto.

Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.
É para ampliar o acesso deles aos serviços de saúde, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde do Homem, em 2009.  Alinhada à Política Nacional de Atenção Básica e integrante do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, criado em 2007, a iniciativa pela saúde masculina prevê aumento de até 570%  no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia, e a ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.
Setenta cidades, incluindo todas as capitais, já aderiram à Política Nacional de Saúde do Homem. Cada uma delas recebeu R$ 75 mil para financiar as atividades. O cidadão encontra esse serviço nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).
A iniciativa foca os homens de 20 a 59 anos de idade, que correspondem a 41,3 % da população masculina ou 20% do total da população, totalizando 2,5 milhões de brasileiros. Além de criar mecanismos para melhorar a assistência a essa população, a meta do governo federal é incentivar que eles procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano,  nas UBS e UPAS.
Além disso, uma parceria entre as secretarias municipais de saúde e o Movimento pela Saúde Masculina, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia, promoveu caravanas por 28 cidades brasileiras no primeiro semestre de 2011. Em uma Unidade Móvel de Saúde, pacientes consultavam-se com urologistas. O objetivo principal da campanha foi conscientizar sobre a importância da realização de exames preventivos para o combate e diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata, disfunção erétil, câncer de pênis e outras. Mais de 14 mil homens se beneficiaram da iniciativa. Fontes:
Sociedade Brasileira de Urologia
Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Ministério da Saúde

Curso de sexo oral causa polêmica na internet


Sexo oral: segundo especialistas, é possível
aprender técnicas e melhorar a prática
Foto: 
Getty Images
A partir de novembro, em Salvador (BA), o grupo Mundo da Intimidade oferecerá um curso com objetivo de desmistificar o sexo oral. “As aulas serão voltadas principalmente para a área técnica, não só prática. Diversos especialistas vão lidar com o assunto: sexóloga, urologista, fonoaudióloga e terapeuta sexual, para trabalhar traumas e problemas”, explica Aline Castelo Branco, sócia da empresa. A ideia do curso, inspirado em um similar russo, vai além de simplesmente passar o know-how do ato. “A mulher tem que ter a autoestima elevada, ter a consciência daquele momento”, diz (veja ao final da página uma galeria com oito posições para o sexo oral).

Apesar do sucesso que seu anúncio fez nas redes sociais, o projeto não é inédito. Rozana Rezende, sex trainer que dá cursos de Goiás ao Rio de Janeiro, explica que é muito procurada por mulheres que querem aprender mais sobre sexo oral. “A maioria das mulheres têm dificuldades em ter uma boa qualidade de vida sexual, pois nunca ensinaram pra gente como funciona”, comenta.

Veja as posições, abaixo:

A profissional conta que o maior problema é o preconceito em torno do sexo oral, o que dificulta a busca por boas informações. Para Rozana, tudo que é relacionado à vida sexual tem que ser tratado com seriedade e sinceridade. “Muitas mulheres se sentem desconfortáveis para fazer [sexo oral] no parceiro. Cursos são importantes para saber como funciona o corpo e, desse jeito, proporcionar e receber prazer”, diz. Para a educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan Maria Helena Vilela, uma coisa é certa: a principal busca da atividade sexual é a o sentimento de gratificação. “O sexo prazeroso é aquele que atende as necessidades de estímulo do outro”, explica.

Na ponta da língua

Mas na hora H, existe um certo e errado? “Todo mundo tem as suas preferências e sensações em determinadas áreas do corpo. É uma questão subjetiva de cada um”, define Maria Helena. Apesar disso, existem alguns cuidados e dicas que podem ser postos em prática.

Segundo os especialistas, existe um fator muito importante que é esquecido na hora do sexo: o diálogo. É imprescindível que os parceiros conversem e descubram do que gostam e do que não gostam. “Esse conhecimento tem que vir antes do sexo, na hora não é legal fazer um questionário”, aconselha Maria Helena.

Para Rozana, a maior preocupação que a mulher deve ter antes do sexo oral é a higienização. É importante escovar bem os dentes e deixar a região bucal limpa para o ato. “As mulheres não têm muita informação da acidez da língua e de como ela pode machucar o órgão do parceiro”.

A higienização, inclusive, tem que ser dos dois lados, tanto da mulher quanto do homem. Lavar a região genital é obrigatório. “A intimidade com o órgão é uma das primeiras dificuldades, uma vez que a mulher passou a vida aprendendo que era uma coisa suja. Ela já vai com medo, é preciso quebrar essa ideia”, conta Maria Helena.

Não precisa ter pressa. Calmamente, massageie, acaricie, aperte levemente, roce e fique muito atenta nas reações que isso causa no seu companheiro. Peça para ele dizer do que gosta.

Uma dica para eles é deixar que a parceira descubra os pontos de prazer. Jamais segure a mulher pela cabeça e guie com força: isso dá a impressão de que ela está fazendo errado e pode acabar com o clima ali mesmo.

Maria Helena aconselha encarar o pênis como uma fruta a ser experimentada. Esse é um momento erótico para ambos e deve ser apreciado. Escolha o momento para olhar nos olhos do parceiro e veja como ele reage. A melhor parte do sexo oral é a descoberta em conjunto dos corpos e sensações.

Para brincar com sensações, experimente usar produtos eróticos que esquentam e esfriam, mas mantenha qualquer produto longe da glande (cabeça do pênis). Se não tiver esses produtos em casa, escolha o champanhe. Tome um gole e deixe na boca. As borbulhas causam uma sensação refrescante e prazerosa.

O aconselhável para qualquer prática sexual é a utilização de camisinha. Porém, por não ser um costume muito difundido no sexo oral, a educadora sexual Maria Helena Vilela recomenda que o esperma liberado na ejaculação não seja engolido pela mulher. “Caso o homem tenha alguma doença sexualmente transmissível, a permanência do esperma contaminado por muito tempo no organismo pode causar infecção”, diz.

Uma das técnicas mais faladas é a garganta profunda, com uma colocação de uma maior parte do pênis na boca. Apesar de prazerosa, ela pode apresentar algumas dificuldades, principalmente pela ânsia. Rozana aconselha não abrir muito a boca e Maria Helena diz que a perfeição vem com o tempo. “É uma questão de prática, de tentar encontrar o seu ponto limite. Com ajustes e treino, vai encaixar naturalmente”.

Embora as dicas sejam bem-vindas, não existe uma técnica secreta e única para o prazer. É do companheirismo e da descoberta em conjunto que vai crescendo a libido. “Você deixa de fazer as coisas só para você e faz para vocês. O relacionamento se torna mais permissivo quando o objetivo principal é agradar e ser agradada”, finaliza Rozana.


O BEIJA-FLOR: De costas, ela se dobra sobre os joelhos dele. Ele massageia a região íntima suavemente com lábios e língua. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

FONTE DE PRAZER: Com pés e mãos apoiados, ela ganha um delicioso sexo oral do parceiro. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

ORAL EXTREMO: Ele penetra na boca da parceira, que deitada o acaricia por baixo. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

DESABROCHAR DA ORQUÍDEA: Ela deita com as pernas abertas e ele usa a língua para satisfazê-la com uma longa sessão de sexo oral. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

69: Deitados de lado, homem e mulher usam a boca para estimular o parceiro com uma longa sessão de sexo oral. As mãos ficam livres para fazer carícias. Foto: Renato Munhoz 

OS MALABARISTAS: Posição para experts e liberados. Ela monta sobre as costas dele e estimula seu ânus com a língua. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

BEIJO DO SÚDITO: Poderosa, ela ajoelha por cima e recebe um delicioso beijo molhado nas partes íntimas – e ainda usa as mãos para controlar tudo . Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

ORAL CLÁSSICO: Ajoelhada ou agachada, ela oferece uma longa sessão de sexo oral ao parceiro, que controla sua cabeça com uma das mãos. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)

Fonte: iG